O termo “glifo” (do grego γλύφω transl. glýpho, que significa ‘eu gravo’) foi utilizado originalmente para designar qualquer signo entalhado ou pintado, como, por exemplo, os glifos da escrita maia e os hieróglifos egípcios.
Há alguns anos, enquanto estudava design e tarot, deparei-me com um desafio interessante. Desde o início dos meus estudos de tarot, eu fazia anotações sobre as tiragens que realizava, mas o processo de anotar as informações dos arcanos maiores era cansativo e ocupava muito espaço. Arcanos menores podem ser identificados por um número e símbolo, mas os maiores exigiam que eu anotasse o seu número completo ou o nome inteiro. Foi então que um amigo me apresentou um projeto de baralho minimalista e sugeriu que eu criasse uma proposta semelhante para os arcanos maiores.
Em essência, a ideia era reduzir todo o significado do arcano a um único glifo, que pudesse ser facilmente anotado em papel ou rabiscado em qualquer superfície. Essa ideia deu origem ao projeto do Minimal Tarot, que atualmente está disponível pela The Game Crafter. Os glifos utilizados nesse projeto tornaram-se interessantes além da própria escrita. Durante anos, eu e Keller comentávamos sobre a criação de sigilos e servidores baseados em Tarots, com a possibilidade de um glifo para cada carta. Agora, essa possibilidade tornou-se real, e alguns alunos do Mitos Modernos já têm experimentado essa ideia. A seguir, apresento uma tabela orientativa com os glifos e seus respectivos arcanos.
Se, além dos glifos, você também quiser conhecer as edições do Minimal Tarot, acesse os links abaixo e confira as imagens na TGC.